(Nota: acho que este é o post mais complicado que já fiz... Acho que vai ser meio complicado para entender.. Sorry pela demora, era pra eu ter postado isso ontem, mas caí no sono conversando com um certo alguém...)
"O que aconteceu de bom lá no shopping?" -Minha irmã perguntou
"Hm... Fomos ao cine, assistimos Os Pinguins de Madagascar. Tomei um yoguberry, namorei uns livros lá na Saraiva e li alguns. Só."
Só era muito pouco comparado ao que aconteceu realmente...
Terça-feira, dia 17 de fevereiro. Um dia bizarro, que aconteceu de tudo, que marcou minha vida.
Lembra daquela luz? Então, ela foi no shopping comigo e o meu pessoal e o pessoal dele. Foi legal... Mais do que legal.
Enquanto estava longe de minha luz, meu amigo chegou falando que reservaria os bancos do cinema separado do pessoal. Logo discordei, não queria ficar longe de minhas amigas. Mas ele insistia, perguntei se a Luz queria, e ele disse que sim. Então sem mais nem menos, aceitei.
Nos sentamos entre dois caras estranhos... No filme inteiro, fiquei desconfortável pois o apoio de braço estava ocupado dos meus dois lados, depois comecei a brisar na luz que fazia com que passasse o filme. E nos últimos cinco minutos, ele colocou o braço por trás do meu pescoço. Um pouco devagar, mas não posso falar nada, demorei para poder segurar a mão dele...
Os créditos apareceram e o cara do meu lado saiu, me estiquei pra lá sentindo, ou melhor, não sentindo minhas pernas. Ele é fofo demais, me ajudou a levantar segurando minha mão. Depois veio um monte de gente perguntando se rolou ou não. Sou tão lerda que não sabia o que significava o "rolar", aí as meninas ficaram bravas com ele... Foi engraçado porque uma amiga minha não tem cara dessas coisas, e ela também estava no grupo enfurecido. Ríamos bastante, mas dentro de mim, sentia algo que não sei como explicar...
Me fizeram ficar apenas no primeiro andar, uat? Calma, eu explico... Disseram que ele estaria no primeiro andar, e era para nos encontrarmos... E claro que eu fiz isso, fui para a loja que disseram e nada dele. Entrei em um desespero rápido, mas achei uma loja de bijuterias e comprei dois alargadores...
Enquanto eu perambulava pelo shopping desesperadamente para encontrar alguém, lembrei-me que eu tinha um celular. Liguei para um de meus amigos e perguntei onde eles estavam, e fui direto pra lá.
Era no centro do shopping, havia bancos que dava para o meio onde normalmente deixam brinquedos pra as criancinhas.
Me abandonaram lá, adivinha com quem? Ele (Luz) . Não foi grande coisa o momento... Estava morrendo de vergonha não só por ter crianças brincando atrás de nós e mulheres fofocando da vida delas, mas também da multidão que se passava por todos os lados. Ficamos lá a toa, brincando, fazendo cócegas, vendo fotos... Até que, um conhecido nosso estava no andar de baixo e percebeu nossa presença. Uma multidão inteira passando por lá, e ele repara bem na gente??? Três letras, vsf. Saímos correndo, subimos e descemos escadas e mais escadas, e ficamos no corredor do banheiro... (História resumida, não parece mas é)
Aquilo tudo já havia tornado meu dia agitado, imagina então, quando um amigo (o M) seu chegar e começa a falar:
"Dá mais uma chance pra ele"
"Oi?"
"É isso mesmo."
(...) eu enrolei pakas pra poder aceitar, e aí o tio (ainda é o M) me vem com uma bomba...
"No carro" ele disse estendendo sua chave para mim
"Oi?!?"
"Por favor!" Ele suplicou ficando de joelhos no meio do shopping.
Aceitei no final das contas e fomos para o ultimo andar onde havia se estacionado o carro... Me sentei no banco de trás e Ele (a luz) no do passageiro da frente. Fiquei encostada na janela e ele disse que não iria me deixar dormir, veio para o meu lado por dentro do carro mesmo e se sentou. Ficamos parados, quietos porém inquietos. Sabíamos o por quê de estarmos aqui... Eu estava sem comer o dia inteiro, e ainda inventam de nos deixar em um carro com frestas abertas pequenas para o vento entrar?
Eu brisava no banco da frente, e ele me cutucava, e eu o segurava até ele falar que não ia me fazer cócegas, que iria só colocar a mão no meu ombro. Eu deixei e ficamos lá assim por um tempo... Ele tentava acelerar um pouco o processo pois ele dizia que não queria morrer asfixiado ou me deixar morrer de fome, então pra descontrariar, eu falei "Chama o xamu" o que me fez rir e deitar minha cabeça até seu ombro e chegar perto DEMAIS do rosto dele... Meu coração pulava sem parar, uma cólica no estômago eu sentia de tantas borboletas que havia em uma única região e... Foi assim... Nosso primeiro beijo... Simples? Foi. Intenso? Foi. Valeu à pena? Muito. Repetiu a dose? Sim..
Foi um longo beijo, mesmo parando, eu fiquei no meu canto por um tempo sentindo o medo de me arrepender novamente. Tenho sérios problemas de mergulhar a fundo nos relacionamentos e sempre sou eu a fodida da história. Ele percebeu meu silêncio, e falou que sabia do meu medo.
"O M contou.."
"Então eu acho que você deve entender o por quê de eu estar com tanto medo antes..."
"Sei sim, mas... Relaxa... Sou diferente, não vou fazer o mesmo que aqueles babacas fizeram..."
Senti meu corpo amolecer, e voltamos ao beijo que eu não queria parar nunca mais...
Só de escrever tudo isso, me dá uma saudade dele... Agora pensar nele é frequente, mal consigo dormir...
Fazia tempo que não sentia essa coisa calorosa dentro de mim.. Você é uma Luz, que se você permitir, nunca mais vai sair da minha vida...
Se leu até aqui, Valeu ^.^
(Nota 2: Não sei por que, mas a fonte do texto tá estranha....)